Setor de alimentos orgânicos prevê crescimento de 40%

terça-feira, 14 de junho de 2011

Com lei que regulamenta atividades em vigor, produtores devem faturar R$ 700 milhões neste ano


O faturamento dos produtores de alimentos orgânicos no Brasil deve crescer 40% em 2011. Até dezembro, os agricultores nacionais estimam arrecadar R$ 700 milhões. A entrada em vigor da lei que regulamenta o setor pode impulsionar os negócios desse mercado.

Segundo a Associação Brasileira de Orgânicos (Brasilbio), o setor cresceu 40% no ano passado, quando faturou R$ 500 milhões. A expectativa é repetir o desempenho em 2011. “A demanda por orgânicos cresce. O consumidor está mais consciente dos benefícios desse tipo de alimento”, afirma o produtor Luiz Ferrari.

Ferrari cultiva frutas orgânicas em uma chácara de 7.200 metros localizada em Ribeirão Preto (SP). O produtor acaba de plantar a nova safra de acerola e limão e tem expectativa otimista para o ano. “Quem investir na produção e procurar os mercados tem grande chance de crescer."

Apesar do ânimo dos produtores, a participação dos orgânicos ainda é pequena no mercado agropecuário brasileiro. O valor faturado pelo agronegócio orgânico corresponde a apenas 0,2% dos R$ 255,3 bilhões registrados pela Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA).

Divulgação

Segundo a Brasilbio, o mercado deve ganhar um impulso em 2011 com a entrada em vigor da legislação que regulamenta a produção de orgânicos no Brasil – a lei foi sancionada em janeiro. “A regulamentação ajudou a alavancar o mercado. Tanto os produtores quanto o próprio governo estão divulgando a cultura e as pessoas estão mais conscientes do que é um produto saudável”, afirma o presidente da entidade, José Alexandre Ribeiro.

Para aumentar a divulgação, o Ministério da Agricultura, em parceria com o Sebrae, realiza até o dia 5 de junho a 7ª Semana dos Alimentos Orgânicos. O tema da edição deste ano é “Produtos Orgânicos – ficou mais fácil identificar”, com foco na divulgação de um selo que ajuda os consumidores a reconhecer esses itens nas prateiras dos varejões e supermercados.

Ativa Alimentação Empresarial

A Teoria da Burocracia pelos alunos do primeiro semestre de ADM

sexta-feira, 10 de junho de 2011








Estamos contando com a sua presença!!!!


Por que investir em Qualidade

domingo, 22 de maio de 2011

As empresas brasileiras gastam 3% do seu faturamento bruto em concertos e reparos, enquanto a media mundial não ultrapassa 0,1%.

Embora ocupe o sétimo lugar entre os maiores produtores mundiais, o parque industrial brasileiro caracteriza-se pela inadequação aos padrões internacionais. Apenas 10% das empresas nacionais produzem de acordo com os níveis de qualidade exigidos no exterior.

Enquanto 90% das empresas brasileira medem seus refugos e reparos por percentual (parte por 100), as empresas de padrão mundial medem parte por milhão.

Modelos ultrapassados de Gestão, técnicas de produção ineficiente e Planejamento inconsistente da qualidade são apontados como os maiores responsáveis pelas taxas negativas de crescimento registradas hoje no diversos segmentos empresáriais.

Somados, os numeros apresentados pelas empresas traçam um quadro preciso das dificuldades a serem encontradas para ingressar no mercado competitivo. Revelam ainda que há um único caminho para as empresas superarem seu crescimento e desenvolvimento: investír na qualidade.

Como fazer isto?

  • Melhorar o aproveitamento da capacidade instalada.
  • Eliminar desperdícios.
  • Incorporar no dia-a-dia os conceitos da qualidade e produtividade.
  • Investir em recursos humanos.
  • Reduzir tempo e custo das etapas de produção.
  • Definir claramente os processos comerciais, industriais, financeiros e qualidade
  • Definir as responsabilidades e autoridades as pessoas responsáveis pelo processo.
  • Normatizar os procedimentos operacionais e administrativos.
  • Criar metas e tomar ações

A cada procedimento acima citado é um passo para a qualidade. A dificuldade para realizar estes procedimentos está na capacidade das empresas absorverem as mudanças a serem impostas e as metas à serem atingidas.

Se isso não for dificuldade o sucesso para crescimento e desenvolvimento será inevitável..


Análise da composição dos gastos com alimentação no Município de São Paulo (Brasil) na década de 1990*

domingo, 27 de março de 2011

Os hábitos alimentares nas sociedades humanas são determinados pela interação de inúmeras variáveis ¾ biológicas, demográficas, econômicas ¾ que perfazem um processo dinâmico de transformações no tempo.

À medida que tais transformações promovem a formação de novos padrões dietéticos, é razoável supor que as diversas práticas alimentares que se estabelecem apresentarão eficácias potencialmente diferentes em relação ao atendimento das necessidades nutricionais.

Para tentar compreender alguns dos principais fatores que estão associados às alterações nos padrões dietéticos, mostra-se de extrema utilidade a ciência econômica neoclássica, particularmente, a teoria do consumidor.

Campino2 (1985) demonstra que, como os produtos alimentares estão sujeitos às leis de mercado, renda e preços são os fatores fundamentais a determinar a quantidade a ser adquirida de cada item.

Dada a restrição orçamentária, Engel et al7 (1995) assinalam que as escolhas de consumo decorrerão da estrutura de preferências dos indivíduos. Esses autores citam o estudo pioneiro, realizado no século passado por Engels, que sintetizou suas observações na forma de algumas leis, as quais estabelecem, por exemplo, que aumentos reais no poder de compra conduzem à diminuição no percentual do orçamento doméstico gasto com alimentação, à substituição de produtos ricos em carboidratos pelos protéicos (principalmente de origem animal) e à ampliação da demanda pelos itens industrializados.

O século atual tem corroborado essas teses. Mas, nos países em desenvolvimento, onde o crescimento econômico ocorre paralelamente a rápidas transformações demográficas e a uma má distribuição de renda, passam a coexistir, nos diferentes estratos populacionais, hábitos alimentares praticados tanto nas nações pobres quanto nas ricas. Esse cenário de transição nutricional tem sido identificado no Brasil.11 As três últimas décadas mostraram substituição crescente de proteínas vegetais por animais e de carboidratos por lipídios nas sete maiores regiões metropolitanas do País, indicando elevação nos riscos potenciais de doenças crônico-degenerativas, que se somam a problemas carenciais preexistentes.

A premência atual por se prevenir as moléstias derivadas do consumo alimentar excessivo e desbalanceado tem representado o ponto central no estabelecimento das recomendações alimentares.15 Salienta-se a importância do consumo de verduras, legumes e frutas para o adequado suprimento das necessidades de diversas vitaminas e minerais e de fibras, em razão das atividades fisiológicas desses nutrientes na proteção contra doenças cardíacas, cânceres, diabetes e desordens gastrointestinais.

Diante desse quadro, é evidente o interesse em estudos sobre os padrões dietéticos e suas potenciais conseqüências à saúde humana, especialmente para os países emergentes, onde a prevenção das morbidades advindas da transição nutricional pode ter implicações de grande importância na diminuição dos custos sociais e econômicos do desenvolvimento.

O presente trabalho analisa a evolução das estruturas de consumo alimentar da população da cidade de São Paulo, durante a década de 1990, comparando essas estruturas de consumo com as que estariam presentes em cestas de alimentos nutricionalmente balanceadas. A proxi para essa comparação são os gastos familiares com os itens pertencentes aos grupos dos semi-elaborados, dos industrializados e dos in natura. Ênfase será dada para esse último grupo, composto pelo conjunto dos legumes, verduras e frutas ¾ alimentos que, como já se mencionou, desempenham papel relevante na prevenção das doenças crônico-degenerativas.

Discursos e a Construção do Senso Comum sobre Alimentação a Partir de uma Revista Feminina

http://www.scielo.br/pdf/sausoc/v19n2/10.pdf

Resumo
Diversos elementos contribuem para a construção do senso comum sobre alimentação com impacto na saúde das populações. Nesse estudo, parte-se da hipótese de que o discurso midiático desempenha um papel estruturador relevante no processo de construção e consolidação de padrões de estética corporal e de alimentação, produzindo sentidos coletivos que interferem nas escolhas feitas pelos sujeitos. Este trabalho objetivou reconhecer as estratégias discursivas adotadas por um veículo midiático direcionado ao público feminino quanto à alimentação saudável e sua contribuição para a formação do senso comum sobre o tema. Foram analisadas as matérias de capa dos doze números de uma revista feminina publicados no ano de 2007, segundo o referencial teórico da análise do discurso. Foi observado um discurso carregado de ambiguidade entre beleza e saúde, com forte apelo à sensualidade e ao culto do corpo perfeito, predominantemente divergente do saber científico na área da nutrição, legitimado por dois outros discursos transversais, o socioestético e o especializado. Concluiu-se que as estratégias discursivas adotadas pelo veículo midiático analisado contribuem para a formação de um saber comum sobre práticas alimentares que é frágil e não habilita os sujeitos para escolhas autônomas e saudáveis.
Palavras-chave: Alimentação e Nutrição; Análise de Discurso; Mídia; Promoção da Saúd

Efeito de adição de diferentes sais de cálcio nas características da massa e na elaboração de pão francês

A indústria alimentícia tem particular interesse na melhoria do valor nutricional dos produtos industrializados devido as perdas dos teores de vitaminas e minerais durante o beneficiamento desses alimentos.O objetivo deste trabalho foi estudar os efeitos da adição do sulfato de cálcio, carbonato de cálcio e fosfato de cálcio dibásico nas características físicas e reológicas da farinha de trigo e na qualidade de pão francês. Utilizou-se a quantidade de sais de cálcio que correspondesse a 100% da IDR de adulto por 100g de pão. Na farinha foram realizadas análises de cor, teor de glúten, farinografia, alveografia e extensigrafia. O pão francês elaborado foi analisado quanto a seu volume específico e conceito global. O enriquecimento com cálcio melhorou a cor da farinha e os resultados satisfatórios obtidos na reologia das massas e com os pães mostraram que se pode utilizar qualquer uma das três fontes para se elaborar pão enriquecido com cálcio.

Link do arquivo:http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0101-20612003000200021&lng=pt&nrm=iso&tlng=pt

Autores:Shizuko Kajishima; Matilde Pumar; Rogério Germani

Palavras-chave :
pão francês; enriquecimento de farinha; sulfato de cálcio; carbonato de cálcio; fosfato de cálcio.